quarta-feira, 1 de outubro de 2008

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Como posso me infectar com um mal que já vem medicado? Como agir com frieza quando já morri de febre? Como posso ser as próprias vozes da minha cabeça? derreti, rendição e surrealismo, o vil e o belo são um par perfeito. Eu quero, eu quero e quero tanto sentir até a última gota, que doa, que sangre, que fira, mas que me toque. Quero que venham os querubins e anunciem a chegada de um novo jeito de sujeitar-me as condolências de outrem, então! Eu só me canso energicamente de toda a intensidade, mas autenticamente ainda quero mais veemência, mais tesão, mais fervor. E eu sei dele e do tamanho das barreiras de vento que eu mesmo crio, por isso tenho a solvência: entrega.

3 comentários:

Samanta Souza disse...

tu que escreve isso? tu é a melhor cara! te amo biazudssssss ♥

Carolina Pires disse...

"Eu quero, eu quero e quero tanto sentir até a última gota, que doa, que sangre, que fira, mas que me toque. Quero que venham os querubins e anunciem a chegada de um novo jeito de sujeitar-me as condolências de outrem."

Dessa vez deixasses-me boquiaberta, sem exagero algum, meu deus! oO

Leandro Damasio disse...

Bibi

Eu não esperava menos :)

É a família dominando a blogosfera! Tá linkada!

beijos do nano