quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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Desmorona burlescamente o castelo de sal que construí com o pensamento, se torna menos fictício e mais presente e mais ausente. Ele gaguejou, a vibração pesada que senti a 2 palmos de distância, como que com medo estivesse, quem me dera. Olhares; trocados, desencontrados, ignorados, quentes. Estou a poucos passos de arrebentar as amarras do temer e jogar-me de braços bem abertos nessa sutil tentação que delicia os instantes sóbrios do imaginar. Quero que cada gole de saliva minha me lembre do que vale. Que cada pedaço de minha pele arda para refrescar a memória das mãos. Que minhas costas doam porque muito me curvei. Dos peões eu já dei conta, um bispo e dois cavalos, xeque.

2 comentários:

T. disse...

hummmm, que amiga mais 'inspirada' que eu teenho aiushaiuhs
tá demais bia (L)

Carolina Pires disse...

Meu deus Biaaaa! oO Surpreendente. Deixasses-me boquiaberta mesmo, literalmente. Não esperava por tamanha criatividade. Tinha certeza que encontraria um texto maravilhoso, mas a tua idéia, a junção de sentimentos e a criatividade neles impostos... meu deus. Tirei o chapéu pra ti.

Beijinhos Carol.