quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pra ele

Meu amor, eu te respiro sexualmente abstrato. Eu te devoro de todas as maneiras que meus olhos e mãos encontram. Dos artifícios, talvez reduzidos, eu faço gasolina para continuar a combustão. Te quereria mil anos para trás e frente, e te terei por um pouco mais de tempo. Esse, é relativo para quem ama, pois eu viveria uma vida de solidão em troca de um dia de você. Solidão? Também é relatividade. Pelo menos sim quando eu tenho a nossa música, de alimento e companhia. Você está aqui, amor. Em cada canção que compartilhamos, em cada lembrança e momento tão nosso. Nós não nos resumimos em futuro. O que vivemos até agora é REAL. Somos o domingo chuvoso, e também todos os dias; fazer da aventura a nossa rotina, e a minha camisa xadrez favorita saberia envolver a nós dois (e envolve). Você está aqui. Transformando gotas d'agua em sorrisos; e,em cada ocasião onde enchi a boca pra falar de ti, cheia de orgulho, você esteve presente. E ainda assim eu te respiro, amor, sexualmente abstrato.