quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pra ele

Meu amor, eu te respiro sexualmente abstrato. Eu te devoro de todas as maneiras que meus olhos e mãos encontram. Dos artifícios, talvez reduzidos, eu faço gasolina para continuar a combustão. Te quereria mil anos para trás e frente, e te terei por um pouco mais de tempo. Esse, é relativo para quem ama, pois eu viveria uma vida de solidão em troca de um dia de você. Solidão? Também é relatividade. Pelo menos sim quando eu tenho a nossa música, de alimento e companhia. Você está aqui, amor. Em cada canção que compartilhamos, em cada lembrança e momento tão nosso. Nós não nos resumimos em futuro. O que vivemos até agora é REAL. Somos o domingo chuvoso, e também todos os dias; fazer da aventura a nossa rotina, e a minha camisa xadrez favorita saberia envolver a nós dois (e envolve). Você está aqui. Transformando gotas d'agua em sorrisos; e,em cada ocasião onde enchi a boca pra falar de ti, cheia de orgulho, você esteve presente. E ainda assim eu te respiro, amor, sexualmente abstrato.

4 comentários:

Matheus Moreira Moraes disse...

tivearrepios

Fernanda de Alcantara disse...

Uaaau!

Isadora Cecatto disse...

Não sei se por conhecer a história desse respirar, mas tocou legal aqui. Pode ser também o efeito tardio de uma noite brilhante, na sexta, quando estivemos mais próximas do que nunca, mesmo quando divididas por instrumentos e sopradores de poesia. Só queria dizer, de um jeito muito mais meu do que aquele com que disse lá, que eu tenho um puta orgulho da gente. De ti. E que eu te amo pelo que tu és, desse jeitinho Bia de ser, mesmo. Obrigada por ter compartilhado isso do meu lado! E não esquece que eu to sempre do teu.

Anônimo disse...

yeah yeah, bia.

parabéns!!

como te chamarei?
estilista?
bacharel?
prima?

afinal,
somos qualquer dia
e todos os outros também.