domingo, 29 de março de 2009

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Depois de uma dúzia de paragrafos e 2 garrafas de vodka, me ganha o ímpeto de tornar publicas as minhas maledicências. Gangorrra e gangrena, esquecer de respirar nunca foi tão costumeiro. Se não isso, seu inverso: a sensação de que meu pulmões deviam ser maiores. Agonia em essência, entubada. Não existem flores suficientes para o bem-me-quer meu. Pra onde foram as pistas, que me assolavam diariamente, sussurrando meu modo certo de agir, decretando fatos enlaçados pelo destino? Minha concentração morta, meus princípios afetados. E meus valores, intactos? Honestamente, tais altercações me incomodam deveras mais do que deveriam. Eu só queria solucionar a interrogação, queria ao menos saber a pergunta que vem antes desta. Uma cadeia de incógnitas, um mar vasto de hesitações e dubiedades, penúrias e tormentos, densidades. Tantos vazios me pungindo que quase me enchem. Me deixe saber se vou ou se fico, me informe, é de ti que aguardo uma réplica! Eu quero, e essa é a carta mais errante já escrita, moreno.

3 comentários:

Gabyh Banki disse...

hey..deiva ter voltado por aqui e lido mais vezes. seus textos estão. ótimos. me indetifiquei especialmente com esse. simples, mas cheio de uma duvida forte.
adoro. beijos ;*

Carolina Pires disse...

"Eu te quero, e essa é a carta (de amor) mais errante já escrita, moreno."

Geeeeeeeeente! Que irado isso!

Gabyh Banki disse...

hehe, obrigada pelos elogios ;)
sabe, acho q estamos mesmo na mesma sala. te vi no colégio esses dias mas não tive certeza, enão não cumprimentei.
vamos ver se conseguimos nos falar
beijinhos ;*